Integração-lavoura-pecuária-floresta é um dos
caminhos para transformar áreas deterioradas em solos produtivos
Redação*
O Brasil tem aproximadamente 140 milhões de
hectares degradados, que podem ser transformados em áreas produtivas para
agricultura e pecuária. Foi o que destacou o diretor do Departamento de
Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Tatagiba, nesta
quarta-feira (11), no 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas
(9º Sinrad), que ocorre no Rio de Janeiro (RJ) até amanhã (13).
Segundo Tatagiba, o ministério está finalizando seu
novo plano plurianual, que estabelece uma meta de elaborar, até 2015, um plano
nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente deve ser feito
com políticas integradas com outros setores da sociedade. “É um grande desafio
que temos pela frente, de superar esse passivo, pois essas áreas geram
prejuízos enormes para o País e trazem pobreza para o produtor rural.”
De acordo com o chefe do Centro Nacional de
Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa Agrobiologia), Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria
para reverter a degradação de terras, por meio de processos de seleção e
manejo.
“Várias dessas áreas podem se tornar mais
rentáveis, tirando a pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já
tivemos avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a
terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar lavoura,
pecuária e floresta.”
* Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário