Fundação MT apresenta resultados de estudo
24/07
Começam a ser divulgados os primeiros resultados de 4
anos de trabalho dos pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária
(Fundação MT) sobre o sistema de produção de grãos e fibras. O pesquisador e
gestor do Programa de Monitoramento e Adubação (PMA) Leandro Zancanaro explica
que o objetivo é demonstrar à classe produtora, com trabalhos de pesquisa de
longa duração, os benefícios e as limitações dos diversos sistemas possíveis de
serem praticados.
De acordo com o pesquisador as avaliações contínuas de sistemas de produção é importante para o solo, para a planta e principalmente para o produtor, que pretende e deseja produzir maior quantidade de alimentos por tempo infinito. Produtor que cultiva alimento com sustentabilidade é aquele que adota boas práticas agrícolas, usa técnicas e tecnologias que o ajudam a fazer o melhor em sua propriedade de forma rentável e com responsabilidade social e ambiental.
A pesquisa sobre sistema de produção de grãos e fibras está sendo desenvolvida em uma fazenda parceira do PMA, situada no município de Itiquira (MT). Leandro conta que já é possível obter informações quanto a influência dos diferentes sistemas de produção sobre a dinâmica de nutrientes em cada sistema, sobre a intensidade dos estresses bióticos e abióticos e influência destes sobre o manejo de adubação.
Este estudo, que está sendo conduzido desde a safra 2008/09 com sistemas de produção distintos, envolvendo distribuição ordenada de diferentes culturas mostra a influência de cada sistema sobre a produtividade, o solo e renda da produção. As diferentes sequências de plantios já apresentaram nestes anos de pesquisa importantes resultados. Fazem parte dos estudos as culturas de soja, algodão, milho, braquiária, milheto e crotalária.
O pesquisador diz que embora ainda seja cedo para fazer conclusões agronômicas, porque o trabalho é à longo prazo, se pode observar que a cada ciclo a terra fornece informações diferentes. “Ouvir a terra faz diferença para quem quer continuar produzindo com rentabilidade e sustentabilidade. Além de pensar em adubação, deve-se pensar na influência do manejo sobre a eficiência do aproveitamento de nutrientes presentes no solo, e principalmente quanto a qualidade física e biológica do solo. Um exemplo real e direto ao bolso do produtor quanto a biologia do solo, é a perda de produtividade ocasionada pelos nematoides”, analisa Leandro.
Para o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, o desenvolvimento de estudos como este beneficia tanto as entidades que investem na pesquisa, quanto os produtores rurais. O pesquisador da Embrapa Algodão - Núcleo Cerrado Goiás, Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira acrescenta que realizar uma pesquisa a longo prazo faz toda diferença para o futuro da agricultura no Brasil. “Os resultados serão pontuais, conseguirão atender a demanda da atividade agrícola‘.
Para a pesquisadora Denise Baptaglin Montagner, da Embrapa Gado de Corte, o sistema de produção é muito amplo e pode apresentar várias possibilidades para os agricultores e pecuaristas. “As informações geradas aqui poderão ser úteis para a lavoura e pecuária de todo o Brasil”.
De acordo com o pesquisador as avaliações contínuas de sistemas de produção é importante para o solo, para a planta e principalmente para o produtor, que pretende e deseja produzir maior quantidade de alimentos por tempo infinito. Produtor que cultiva alimento com sustentabilidade é aquele que adota boas práticas agrícolas, usa técnicas e tecnologias que o ajudam a fazer o melhor em sua propriedade de forma rentável e com responsabilidade social e ambiental.
A pesquisa sobre sistema de produção de grãos e fibras está sendo desenvolvida em uma fazenda parceira do PMA, situada no município de Itiquira (MT). Leandro conta que já é possível obter informações quanto a influência dos diferentes sistemas de produção sobre a dinâmica de nutrientes em cada sistema, sobre a intensidade dos estresses bióticos e abióticos e influência destes sobre o manejo de adubação.
Este estudo, que está sendo conduzido desde a safra 2008/09 com sistemas de produção distintos, envolvendo distribuição ordenada de diferentes culturas mostra a influência de cada sistema sobre a produtividade, o solo e renda da produção. As diferentes sequências de plantios já apresentaram nestes anos de pesquisa importantes resultados. Fazem parte dos estudos as culturas de soja, algodão, milho, braquiária, milheto e crotalária.
O pesquisador diz que embora ainda seja cedo para fazer conclusões agronômicas, porque o trabalho é à longo prazo, se pode observar que a cada ciclo a terra fornece informações diferentes. “Ouvir a terra faz diferença para quem quer continuar produzindo com rentabilidade e sustentabilidade. Além de pensar em adubação, deve-se pensar na influência do manejo sobre a eficiência do aproveitamento de nutrientes presentes no solo, e principalmente quanto a qualidade física e biológica do solo. Um exemplo real e direto ao bolso do produtor quanto a biologia do solo, é a perda de produtividade ocasionada pelos nematoides”, analisa Leandro.
Para o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, o desenvolvimento de estudos como este beneficia tanto as entidades que investem na pesquisa, quanto os produtores rurais. O pesquisador da Embrapa Algodão - Núcleo Cerrado Goiás, Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira acrescenta que realizar uma pesquisa a longo prazo faz toda diferença para o futuro da agricultura no Brasil. “Os resultados serão pontuais, conseguirão atender a demanda da atividade agrícola‘.
Para a pesquisadora Denise Baptaglin Montagner, da Embrapa Gado de Corte, o sistema de produção é muito amplo e pode apresentar várias possibilidades para os agricultores e pecuaristas. “As informações geradas aqui poderão ser úteis para a lavoura e pecuária de todo o Brasil”.
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