Congestionamento mantém embarcações por mais de 40 dias em alto mar à
espera de autorização para atracar no porto paranaense.
O tempo de espera para a descarga de fertilizantes
nos portos de Paranaguá e Antonina tem feito aumentar a fila de navios e
atrasado a chegada do adubo ao campo. Até o meio da tarde desta segunda-feira
(16), 116 navios estavam ao largo da Baía de Paranaguá, aguardando para
desembarcar o produto, que precisa estar na lavoura entre o final de agosto e
início de setembro. Do total de embarcações, 46 continham cargas de
fertilizantes. Fontes ligadas ao setor afirmam que, além de aumentar os custos,
a demora cria o risco dos produtores ficarem sem disponibilidade do produto
para o início da próxima safra de verão, principalmente para quem ainda não
programou a compra do insumo.
O navio que hoje é o primeiro da fila para
estacionar em Paranaguá chegou ao litoral no dia 1º de junho, ou seja, está
parado há mais de 45 dias. Se a média de tempo de espera for aplicada aos
outros navios que estão ao mar, o último da fila, que chegou no domingo
passado, só deve conseguir liberação para desembarque da carga no dia 30 de
agosto.
Veja a notícia completa no site da Gazeta do Povo.
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