A seca chegou em algumas regiões do país e, com
ela, o período de incêndios florestais. Todo cuidado é importante nesta época
para evitar danos à produção, ao solo e à biodiversidade. Todos os anos quando
o inverno chega, há escassez de chuva, o que acarreta o ressecamento natural de
vegetação, propiciando os incêndios florestais.
Para evitar que os produtores tenham prejuízos,
anualmente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) alertam sobre os incêndios
florestais e orientam sobre os riscos queimadas, que não devem mais ser usadas
na agricultura de forma aleatória.
Há diferenças entre queimada e incêndio
florestal. A primeira é aquela prática florestal antiga, quando o produtor
rural faz o uso do fogo para fazer a limpeza de roçado, a limpeza de pastagens.
Já a segunda, é quando o fogo foge ao controle e traz prejuízos ambientais e
econômicos.
“Não se deve utilizar mais a queimada. Atualmente,
existem outras tecnologias mais seguras à disposição do produtor rural como,
por exemplo, a adubação verde, agricultura orgânica, compostagem, pastagem
ecológica, pastejo misto, entre outros. Se ainda assim o produtor rural tiver
que utilizar a queimada, deverá pedir autorização junto ao órgão ambiental da
região e enviar comunicado ao corpo de bombeiros para que todos fiquem sabendo
que vai haver uma queimada”, destaca o assessor técnico da Comissão Nacional de
Meio Ambiente da CNA, João Carlos De Carli.
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