Marcos
Giesteira.
Plano
de monitoramento em produtos de origem animal estabelecido pelo Mapa foi
novamente aprovado pelo bloco.
A União Europeia (UE) confirmou a equivalência do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal) do Brasil com os seus requisitos. De acordo com a decisão da Comissão – publicada no Jornal Oficial da União Europeia desta quarta-feira, 13 de junho – foi mantida a equivalência para o PNCRC bovinos, aves, equinos, aquicultura (peixe e camarão) e mel.
O
anúncio significa que o país tem plena vigilância dos resíduos de medicamentos
veterinários em sua produção, podendo assim exportar produtos de origem animal
provenientes das espécies aprovadas para o bloco. A avaliação dos programas de
monitoramento dos países terceiros é feita anualmente pelo Escritório
Veterinário e de Alimentos (FVO, sigla em inglês) da UE desde 1996. Os
resultados definem a admissão, manutenção ou suspensão na lista de nações
autorizadas a comercializar com o continente.
Segundo
o coordenador de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Leandro Feijó, o reconhecimento demonstra a
qualidade e o comprometimento do Ministério da Agricultura com o PNCRC a as
ações que vêm sendo desenvolvidas na área. De 19.267 análises realizadas pelo
Plano em 2011, 99,78% foram consideradas conformes, o que significa que as
carnes, o leite, os ovos e pescados consumidos pelos brasileiros estão, quase
que em sua totalidade, de acordo com os padrões exigidos pela legislação
brasileira.
“Essa
aprovação é muito importante para o Brasil, pois a União Europeia é tida como
modelo no que se refere a controle de resíduos em produtos de origem animal.
Muitos mercados levam isso em consideração, o que pode facilitar o país na hora
de firmar e manter acordos sanitários internacionais”, destaca Feijó.
O
próximo desafio do Ministério da Agricultura será concluir as ações para
solicitação de equivalência para suínos, ovos, leite e avestruz. O PNCRC suínos
está em estágio avançado e deverá ser concluído este ano, mas ainda depende de
algumas adequações em relação à produção de carnes sem ractopamina (aditivo
promotor do crescimento de animais vivos). O Plano também deverá ser estendido
futuramente para as cadeias de caprinos e ovinos.
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