Os
futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o último pregão da
semana em território misto. Nesta sexta-feira (15), as posições de curto prazo
encerraram os negócios no vermelho, sendo pressionados pela forte baixa do
milho e do farelo de soja. Já os vencimentos mais distantes ficaram do lado
positivo da tabela, impulsionados pela falta de chuvas no Meio-Oeste
norte-americano e também pela demanda.
A cautela
ainda permanece e o mercado segue apreensivo por conta do andamento dos
negócios no macrocenário. No próximo domingo (17), acontecem novas eleições
presidenciais na Grécia e isso também traz bastante incerteza ao mercado, o que
estimula a aversão ao risco por parte dos traders e impulsiona a realização de
lucros. O sistema bancário espanhol também preocupa, bem como o temor de que a
próxima economia a ser contagiada pela crise seja a Itália.
O mercado
internacional de grãos segue muito volátil e a pressão do macrocenário ainda é
muito grande e em certos casos superam a ação dos fundamentos. "Hoje o
mercado é muito mais do que oferta e demanda", disse o analista de mercado
João Carlos Kopp, da Basis Investimentos. "Os grandes fundos devem
continuar a liquidar as suas posições e ficar com dinheiro em caixa, para
adoção de estratégias mais longas no mercado de grãos e isto é um fator bem
baixista", completou.
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