19/06
Com a conclusão do
trecho até o sul do PA, cerca de 6 milhões de t de grãos serão escoadas nessa
via
Maior produtor de grãos do país, com uma produção estimada próximo a 38 milhões de toneladas, Mato Grosso ainda enfrenta dificuldades para escoar sua produção. Representantes regionais do agronegócio são unânimes ao afirmar que sem logística a região deixa de ser competitiva. Ainda hoje, a pavimentação da BR-163, que liga o Estado ao Pará, é considerada uma das principais demandas para baratear em até 30% o frete estadual. As obras na rodovia estão em andamento com a previsão para terminar em 2014.
Todavia, a estimativa é que até o final de 2013 o Estado já consiga transportar cerca de 6 milhões de toneladas por essa nova via. A data refere-se ao término da primeira fase da BR, até Porto de Miritituba (PA).
De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, até lá o produtor terá uma redução de 34% no custo do frete. No entanto, segmento também cobra a implementação de outras alternativas de modais, como a hidrovia Teles Pires-Tapajós, que pode representar uma economia de até 40% no escoamento de grãos.
MAIS ALTERNATIVAS
Segundo Vaz, a conclusão das obras na BR-163 entre Cuiabá (Mato Grosso) e Santarém (no Pará), está prevista para 2014, e até lá produtores estimam que mais de 7 milhões de toneladas de grãos serão transportadas pela BR 163, com a previsão de que cerca de 150 mil carretas trafeguem pelo trecho. O problema é que esse volume de escoamento coloca a rodovia na condição de saturada, por isso a preocupação do setor em buscar alternativas ao transporte rodoviário. “Nós precisamos ser mais competitivos. Com a conclusão da BR-163 em 2014, vamos conseguir melhor a logística estadual, porém será insuficiente. O fluxo de carretas vai crescer e gerar uma saturação na BR. A única forma de conseguirmos agilidade e um frete competitivo é com a criação de mais modais competitivos como as hidrovias”, afirma Vaz.
LUTA
De acordo o diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT), Antônio Galvan, somente a BR-163 não resolverá o problema da logística estadual. “O que insistimos também é na hidrovia. Embora a BR-163 soja nova ela já vai nascer saturada”, pontua. Segundo Galvan, em Mato Grosso a implantação das hidrovias é vital para o escoamento da produção. “A gente sabe que a logística rodoviária é extremamente importante. A ferroviária também é superimportante, mas a hidroviária é a nossa grande luta. Com ela os produtos chegarão com certeza mais baratos ao consumidor”, conclui.
Os produtores cobram também a construção de eclusas durante a implantação de um complexo hidrelétrico Teles Pires- Tapajós, ao longo do rio. Segundo o setor, o custo apro ximado de uma eclusa construída em conjunto com a usina equivale a 7% do valor da obra. Se for feita depois, passa a representar 30%. A hidrovia Teles Pires –
Tapajós é uma das frentes que o Movimento Pró-logística MT, encampa para que o escoamento da safra do Estado seja facilitado e barateado. O novo modal de transporte reduziria cerca de 40% no custo do frete em relação as rodovias. O impacto ambiental também será menor, pois haverá menos consumo de combustível. De acordo com o coordenador do movimento, Edeon Vaz, as hidrovias tornaram o Estado mais competitivo e trará uma economia de R$ 8 a R$ 10, por saca, ao produtor.
Maior produtor de grãos do país, com uma produção estimada próximo a 38 milhões de toneladas, Mato Grosso ainda enfrenta dificuldades para escoar sua produção. Representantes regionais do agronegócio são unânimes ao afirmar que sem logística a região deixa de ser competitiva. Ainda hoje, a pavimentação da BR-163, que liga o Estado ao Pará, é considerada uma das principais demandas para baratear em até 30% o frete estadual. As obras na rodovia estão em andamento com a previsão para terminar em 2014.
Todavia, a estimativa é que até o final de 2013 o Estado já consiga transportar cerca de 6 milhões de toneladas por essa nova via. A data refere-se ao término da primeira fase da BR, até Porto de Miritituba (PA).
De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, até lá o produtor terá uma redução de 34% no custo do frete. No entanto, segmento também cobra a implementação de outras alternativas de modais, como a hidrovia Teles Pires-Tapajós, que pode representar uma economia de até 40% no escoamento de grãos.
MAIS ALTERNATIVAS
Segundo Vaz, a conclusão das obras na BR-163 entre Cuiabá (Mato Grosso) e Santarém (no Pará), está prevista para 2014, e até lá produtores estimam que mais de 7 milhões de toneladas de grãos serão transportadas pela BR 163, com a previsão de que cerca de 150 mil carretas trafeguem pelo trecho. O problema é que esse volume de escoamento coloca a rodovia na condição de saturada, por isso a preocupação do setor em buscar alternativas ao transporte rodoviário. “Nós precisamos ser mais competitivos. Com a conclusão da BR-163 em 2014, vamos conseguir melhor a logística estadual, porém será insuficiente. O fluxo de carretas vai crescer e gerar uma saturação na BR. A única forma de conseguirmos agilidade e um frete competitivo é com a criação de mais modais competitivos como as hidrovias”, afirma Vaz.
LUTA
De acordo o diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT), Antônio Galvan, somente a BR-163 não resolverá o problema da logística estadual. “O que insistimos também é na hidrovia. Embora a BR-163 soja nova ela já vai nascer saturada”, pontua. Segundo Galvan, em Mato Grosso a implantação das hidrovias é vital para o escoamento da produção. “A gente sabe que a logística rodoviária é extremamente importante. A ferroviária também é superimportante, mas a hidroviária é a nossa grande luta. Com ela os produtos chegarão com certeza mais baratos ao consumidor”, conclui.
Os produtores cobram também a construção de eclusas durante a implantação de um complexo hidrelétrico Teles Pires- Tapajós, ao longo do rio. Segundo o setor, o custo apro ximado de uma eclusa construída em conjunto com a usina equivale a 7% do valor da obra. Se for feita depois, passa a representar 30%. A hidrovia Teles Pires –
Tapajós é uma das frentes que o Movimento Pró-logística MT, encampa para que o escoamento da safra do Estado seja facilitado e barateado. O novo modal de transporte reduziria cerca de 40% no custo do frete em relação as rodovias. O impacto ambiental também será menor, pois haverá menos consumo de combustível. De acordo com o coordenador do movimento, Edeon Vaz, as hidrovias tornaram o Estado mais competitivo e trará uma economia de R$ 8 a R$ 10, por saca, ao produtor.
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