O frango abatido comercializado no grande atacado
da cidade de São Paulo registrou valorização de 5,6%, enquanto a valorização
obtida pelo frango vivo comercializado no interior do estado correspondeu ao
dobro desse índice, mais de 11%, no espaço decorrido entre 26 de maio e 26 de
junho, pouco mais de 30 dias.
A um primeiro exame, tal desempenho sugere que o
frango abatido foi prejudicado nesse espaço de tempo, perdendo espaço frente ao
frango vivo. Tanto que, há um mês, seu valor equivalia a 1,47 vezes o valor do
frango vivo e agora vale 5,5% menos, ou 1,39 vezes.
A realidade, porém, é que o frango abatido já
registrou, neste mês, o mesmo índice de evolução apresentado pela ave viva. Só
não o manteve porque o mercado, como ocorre habitualmente, reduziu a remuneração
oferecida ao produto – ocorrência comum em todo final de mês.
A respeito dessa ocorrência vide, na matéria a
seguir, análise do AviSite mostrando, em um novo enfoque, o melhor momento de
comercialização do frango abatido no decorrer do mês.
De toda forma, cabe uma observação a respeito do
comportamento de um e outro produto neste final de semestre: com o retrocesso
da ave abatida, seria natural, também, a queda de preços da ave viva. Mas isso
não está ocorrendo (não só agora, mas também no final do mês passado) porque a
oferta no mercado independente permanece ajustada, continuando aparentemente
aquém da efetiva demanda.
E como isso está ocorrendo nos últimos dias do
mês, fica claro que uma nova valorização do frango vivo deve acontecer no curto
prazo. Senão no final desta semana, com certeza nos primeiros dias de julho.
Fonte: Avisite
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