Valorização das commodities mantém MT na liderança
12/11
Estado soma nesta temporada a maior receita entre as
principais UFs.
Mato Grosso manteve, por mais um mês, a liderança
nacional da renda agrícola – Valor Bruto da Produção (VBP). Em agosto, após um
intervalo de pouco mais de um ano, o Estado retomou o posto que vinha sendo
cativamente ocupado pelo estado de São Paulo e manteve a posição em setembro. A
combinação de preços e produção na safra 2011/12, temporada já encerrada,
garantiu a Mato Grosso - maior produtor nacional de grãos do país – ampliar em
23% o faturamento gerado por suas principais lavouras neste ano, em relação à
safra passada.
De acordo com dados referentes a setembro, divulgados no
sábado (10) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o
VBP de Mato Grosso passa de R$ 31,04 bilhões na safra 2010/11 para R$ 38,20
bilhões no ciclo 2011/12, incremento de 23%. No mesmo período o VBP nacional
deve registrar crescimento de 2%, de R$ 227,93 bilhões para R$ 232,53 bilhões.
Em São Paulo a variação anual apresenta queda de 19,2%, com a receita passando
de R$ 42,02 bilhões para R$ 33,96 bilhões.
Os dados sobre o VBP são calculados a partir dos levantamentos de safra realizados mensalmente pelo Mapa e que são multiplicados pelo valor médio de cada cultura, ou seja, o VBP reflete o faturamento de cada cultivo da porteira para dentro, valor médio de mercado multiplicado pelo volume produzido. O Mapa avalia as 20 principais culturas. Em Mato Grosso, cerca de 90% do VBP está concentrando na soja, milho segunda safra e no algodão, culturas em que o Estado liderada a produção nacional.
Em agosto, quando Mato Grosso retomou a liderança da renda agrícola, o Mapa previa um VBP de R$ 34,64 bilhões. Com correções pontuais realizadas pelo Ministério, principalmente em relação às cotações da soja e do milho segunda safra nos últimos 60 dias, há um incremento de 10,27% no período, enquanto a renda estadual apresenta valorização anual de 23%.
Os dados sobre o VBP são calculados a partir dos levantamentos de safra realizados mensalmente pelo Mapa e que são multiplicados pelo valor médio de cada cultura, ou seja, o VBP reflete o faturamento de cada cultivo da porteira para dentro, valor médio de mercado multiplicado pelo volume produzido. O Mapa avalia as 20 principais culturas. Em Mato Grosso, cerca de 90% do VBP está concentrando na soja, milho segunda safra e no algodão, culturas em que o Estado liderada a produção nacional.
Em agosto, quando Mato Grosso retomou a liderança da renda agrícola, o Mapa previa um VBP de R$ 34,64 bilhões. Com correções pontuais realizadas pelo Ministério, principalmente em relação às cotações da soja e do milho segunda safra nos últimos 60 dias, há um incremento de 10,27% no período, enquanto a renda estadual apresenta valorização anual de 23%.
BRASIL - Segundo o coordenador de Planejamento
Estratégico da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Mapa, José
Garcia Gasques, a combinação de preços e produção gerou resultados favoráveis
para milho (29,2%), algodão (23,5%), feijão (16,6%), soja (16,4%), cebola (14%)
e trigo (7,3%). “Neste ano, o produto que chama atenção é o milho, pois a
produção superou pela primeira vez a de soja. Isso se deve ao resultado
excepcional obtido com o milho de segunda sagra”, destaca. Em Mato Grosso, por
exemplo, onde a produção do cereal aumentou mais de 110%, de 6,99 milhões de
toneladas para mais de 15 milhões, municípios tradicionais na soja, como
Sorriso e Lucas do Rio Verde, produziram nesta safra mais milho do que
oleaginosa. Clima e pacote tecnológicos atuaram em favor dos produtores do Estado.
O Sudeste e o Sul foram as únicas regiões com redução no valor de produção, com registro -6,9% e -3,1%, respectivamente. “No Sudeste a queda foi puxada por São Paulo, refletindo preços da laranja. Já no Sul houve o fator seca”, explica Gasques. O VBP do Centro-Oeste cresceu 30,9%, com bom resultado em toda a região puxado pela produção e preço de milho e soja. O Nordeste aumentou 15,5%, enquanto o Norte registrou resultado positivo de 7,6%.
O Sudeste e o Sul foram as únicas regiões com redução no valor de produção, com registro -6,9% e -3,1%, respectivamente. “No Sudeste a queda foi puxada por São Paulo, refletindo preços da laranja. Já no Sul houve o fator seca”, explica Gasques. O VBP do Centro-Oeste cresceu 30,9%, com bom resultado em toda a região puxado pela produção e preço de milho e soja. O Nordeste aumentou 15,5%, enquanto o Norte registrou resultado positivo de 7,6%.
Diário de Cuiabá
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