Jornal diz que ocorrência de lagarta pode ser
bioterrorismo
Informações divulgadas neste domingo
pelo jornal A Tarde, de Salvador (BA) afirmam que o ataque da lagarta Helicoverpa Armigera
que atinge plantações de algodão e soja em nove municípios do Oeste baiano e
outros quatro estado pode ser resultado de bioterrorismo.
Ainda, de acordo com a publicação, foi
o secretário estadual da Agricultura (Seagri), o engenheiro agrônomo Eduardo Salles que
teria dito, por meio de nota, que a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira
de Inteligência (Abin) investigam sua suspeita.
A praga já causou prejuízo de mais de
R$ 1 bilhão e compromete
228 mil hectares de algodão apenas na Bahia. Também há registro
do problema no Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso. O secretário diz que há
risco do problema atingir outras regiões do Brasil. A praga quarentenária A1
não existia no país.
O secretário se reuniu com promotores
do Ministérios Públicos
do Estado (MPE) e do Trabalho (MPT), com o diretor geral e do
diretor de Defesa Vegetal da Adab, Paulo Emílio Torres e Armando Sá; produtores
e secretários de Agricultura, de Saúde e do Meio Ambiente dos municípios de
Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Formosa do Rio
Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos. Eles discutiram as
regras para aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina, que já foi
usado em outros países no combate à lagarta Helicoverpa.
A previsão é que o produto chegue ao
município de Luís Eduardo Magalhães, onde vai ficar armazenado, na
quarta-feira, 15. Inicialmente, será utilizado em 10 propriedades em fase de
teste. Após análise do efeito, o material será usado todos as lavouras
atingidas pela praga.
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