Os estados do Rio
Grande do Norte, Sergipe e Alagoas, além de parte dos municípios de Minas
Gerais e Pernambuco, terão alterações no calendário da primeira etapa de
vacinação contra a febre aftosa, que começou nesta quarta-feira, 1º de maio.
A
informação foi divulgada por meio de nota técnica pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A vacinação foi adiada
para junho no Rio Grande do Norte e para julho em Sergipe, Alagoas e nos
municípios do Agreste e Sertão de Pernambuco. Em Minas Gerais, o prazo foi
prorrogado para 30 de junho em 120 municípios (nas coordenadorias regionais de
Amenara, Janauba e Montes Claros).
Apesar não haver
alterações no calendário da Bahia, 261 municípios do estado que decretaram
situação de emergência serão acompanhados. Caso necessário, poderá ser adotada
uma nova estratégia com tratamento diferenciado aos produtores que comprovarem
não ter condições de vacinar seus animais.
“A flexibilização
nessas localidades é justificada pela falta de chuvas, que tem comprometido o
abastecimento de água e até mesmo a alimentação dos rebanhos”, explica o
diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.
No restante do país, a
programação segue inalterada. Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins e Distrito
Federal começam em maio a vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos,
sendo que Amazonas e Pará iniciaram em março o processo de imunização. Já nos
estados do Acre, Espírito Santo, Paraná, Rondônia (onde a campanha começou em
abril) e São Paulo serão vacinados os animais com idade abaixo de 24 meses.
A expectativa do
Ministério da Agricultura é que 166 milhões de cabeças sejam vacinadas nesta
primeira etapa. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio
Marques, o sucesso da campanha depende também da participação ativa dos
produtores. “Estamos próximos de reconhecer o Brasil como livre de aftosa com
vacinação, mas para isso é necessário que os produtores também colaborem,
vacinando corretamente o gado e mobilizando os vizinhos para a campanha”.
Fonte: MAPA