COTAÇÕES AGRÍCOLAS

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Produtividade maior deve garantir produção de trigo no Brasil

Produtividade maior deve garantir produção de trigo no Brasil


O relatório da Companhia Nacional do Abastecimento projetou na terça-feira uma produção nacional de trigo de sete milhões de toneladas no Brasil, enquanto que o USDA prevê uma produção de 6,5 milhões de toneladas.

Segundo Luiz Pacheco, diretor da consultoria Trigo & Farinhas, os relatórios reduziram pela metade os rumores sobre uma menor produção do cereal no país. Ele avalia que o volume previsto, maior que no ano passado, é resultado de um crescimento de 24,6% da produtividade gerado por dois fatores: "Há mais uso da tecnologia empregado pelos produtores e boas condições do tempo. Essas estimativas de maior produtividade devem reduzir os custos. [...] Ainda pode haver mudanças [de previsões] nos próximos relatórios", resumiu Pacheco ao blog AgroSouth News.

Agrolink

Autor: Leonardo Gottems

sábado, 21 de junho de 2014

Justiça libera uso de benzoato de emamectina em Mato Grosso

Justiça libera uso de benzoato de emamectina em Mato Grosso
Decisão se deu após argumentação do Ministério da Agricultura favorável à liberação do produto no país
Os produtores de Mato Grosso estão novamente autorizados a utilizar agrotóxicos que contenham benzoato de emamectina. A decisão do desembargador federal Jirair Aram Meguerian, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ocorreu na última sexta, dia 13, após argumentação favorável à liberação do produto no país apresentada por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a pedido do titular da pasta, Neri Geller.

No dia 28 de abril deste ano, a juíza federal Vanessa Perenha Gasques, a pedido do Ministério Público Federal, determinou que o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) e o Estado de Mato Grosso não poderiam expedir autorizações para a aplicação de agrotóxicos que tivessem a substância.

Entre os argumentos expostos pelo Mapa para derrubar a decisão, estava a fundamentação técnica da Embrapa. De acordo com a empresa, apesar de existirem outras moléculas capazes de controlar a proliferação e combater a lagarta Helicoverpa armigera, é importante a utilização do benzoato juntamente com outros produtos para evitar que ocorram casos de resistência ao uso de um só. Além disso, a autorização especial para uso da substância é condicionada ao Manejo Integrado de Pragas, divulgado amplamente no país pela Caravana Embrapa.
Outro embasamento foi a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia, que alegou não haver razão para vedar a utilização do agrotóxico, uma vez que a concessão de autorização de uso pelo Ministério da Agricultura já representa a observância das restrições legais impostas para a salvaguarda do meio ambiente e da saúde humana.
– Dependendo do estágio de infestação da praga na lavoura, o benzoato é essencial. Há situações onde é preciso maior controle, quando o uso da substância mostra-se como a melhor alternativa. As ações do Mapa são para assegurar uma produção agrícola forte, mas preocupadas com a saúde pública e o meio ambiente – explica o ministro Neri Geller.
O uso de benzoato é fundamentado na Lei nº 12.873/2013, que autoriza o Mapa a declarar estado de emergência fitossanitária na presença de risco de surto de praga quarentenária, como no caso da lagarta. Entre as ações permitidas, há a possibilidade temporária de uso e de importação de agrotóxicos, mesmo os não registrados segundo a Lei nº 7.802/1989, desde que preenchidos os requisitos estabelecidos – por exemplo, o emprego autorizado em países com práticas regulatórias conhecidas.

O Estado de Mato Grosso foi reconhecido em emergência fitossanitária em novembro de 2013, por meio da Portaria nº 1.130 do Mapa. Segundo Geller, todos os requisitos técnicos para a utilização da molécula não regulamentada no Brasil estão embasados, o que não justifica qualquer decisão contrária em relação ao benzoato.


terça-feira, 14 de maio de 2013

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Jornal diz que ocorrência de lagarta pode ser bioterrorismo



Jornal diz que ocorrência de lagarta pode ser bioterrorismo


Informações divulgadas neste domingo pelo jornal A Tarde, de Salvador (BA) afirmam que o ataque da lagarta Helicoverpa Armigera que atinge plantações de algodão e soja em nove municípios do Oeste baiano e outros quatro estado pode ser resultado de bioterrorismo.
Ainda, de acordo com a publicação, foi o secretário estadual da Agricultura (Seagri), o engenheiro agrônomo Eduardo Salles que teria dito, por meio de nota, que a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigam sua suspeita.
A praga já causou prejuízo de mais de R$ 1 bilhão e compromete 228 mil hectares de algodão apenas na Bahia. Também há registro do problema no Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso. O secretário diz que há risco do problema atingir outras regiões do Brasil. A praga quarentenária A1 não existia no país.
O secretário se reuniu com promotores do Ministérios Públicos do Estado (MPE) e do Trabalho (MPT), com o diretor geral e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Paulo Emílio Torres e Armando Sá; produtores e secretários de Agricultura, de Saúde e do Meio Ambiente dos municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos. Eles discutiram as regras para aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina, que já foi usado em outros países no combate à lagarta Helicoverpa.
A previsão é que o produto chegue ao município de Luís Eduardo Magalhães, onde vai ficar armazenado, na quarta-feira, 15. Inicialmente, será utilizado em 10 propriedades em fase de teste. Após análise do efeito, o material será usado todos as lavouras atingidas pela praga.

Governo cria regras para controle da lagarta helicoverpa

Governo cria regras para controle da lagarta helicoverpa

Praga causou prejuízos estimados em mais de R$ 1 bi para produtores baianos de algodão


O governo também está autorizando a importação de agrotóxicos para combater a lagarta
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou, nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União (DOU), Instrução Normativa (IN 12) que define regras para prevenção, contenção, controle e erradicação da lagarta helicoverpa armigera, em função da emergência fitossanitária declarada pelo governo federal para conter a praga, que nesta safra provocou sérios prejuízos aos produtores de algodão no oeste de Bahia, estimados em mais de R$ 1 bilhão.

Segundo a IN 12, para evitar o avanço da lagarta na próxima safra os órgãos estaduais e distritais de Defesa Agropecuária deverão adotar medidas como o uso de cultivares que restrinjam ou eliminem as populações da praga; épocas de plantio e restrição de cultivos subsequentes; e vazio sanitário para deixar a terra sem cultivo com períodos livres de hospedeiros.

A instrução normativa também recomenda o uso de controle biológico e de armadilhas, iscas ou outros métodos de controle físico; adoção do manejo integrado de pragas emergencial; a liberação "inundativa" (inimigos naturais criados em laboratórios) de agentes de controle biológico; e adoção práticas culturais, como rotação de culturas, escalonamento de plantio, adoção de áreas de refúgio, destruição de restos culturais e plantas voluntárias e outras.

O Ministério da Agricultura determinou que os órgãos estaduais e distritais de Defesa Agropecuária deverão realizar levantamento fitossanitário visando detectar e delimitar a área de ocorrência da helicoverpa armigera; e no caso da infestação declarar zona interditada, onde serão aplicadas rigorosamente as medidas previstas na IN 12. Os serviços locais de Defesa Agropecuária estabelecerão quais as partes vegetais das plantas que terão trânsito livre para fora da área interditada.
O governo federal também autoriza a importação e estabelece regras para aplicação e descarte de embalagens de produtos agrotóxicos registrados em outros países que tenham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina. A medida emergencial já foi adotada nesta safra. O uso dos produtos deverá ter aprovação prévia dos serviços de Defesa Agropecuária, que poderão fazer vistorias para confirmar a presença da helicoverpa armigera.